Encontro foi conduzido pelo secretário de Economia, que falou sobre os benefícios das artes marciais para o estresse e transformação das pessoas
Em comemoração ao Dia das Artes Marciais, a Secretaria de Economia reuniu nesta quinta-feira (27/11) reuniu grandes mestres de diversas lutas em uma roda de conversa. Os mestres, com anos de trajetória e experiência internacional, falaram sobre a filosofia da arte marcial e relembraram a história da prática no Distrito Federal. O encontro foi transmitido pelo canal da secretaria no YouTube.
Participaram da roda de conversa os mestres Dada Inocalla, Carlos Loddo, Kuame de Mello, Reginaldo Vital, André de Oliveira e José Carneiro (Popó).
No Governo do Distrito Federal, as artes marciais fazem parte da rotina dos servidores com aulas diárias na Academia Buriti, projeto criado pelo secretário de Economia, André Clemente. “Criamos a Academia Buriti para trazer a arte marcial para o serviço público, para que tenhamos pessoas saudáveis física e mentalmente. Nós acreditamos que vamos, a partir das artes marciais, transformar Brasília”, destacou ele.
O Dia das Artes Marciais é comemorado no dia 27 por força da Lei Distrital 5.503, de julho de 2015, e faz parte do calendário oficial de eventos do Distrito Federal.
Vital e Kuame falaram sobre a disciplina nas artes marciais, sobre como elas destacam as virtudes dos competidores e estimulam a admiração pelo adversário como forma de superação e evolução. “Os países com grandes economias incluíram as artes marciais nas escolas. A arte marcial trabalha autoconfiança, meta e determinação, ensinamentos que a pessoa vai usar em qualquer profissão”, destacou o mestre Dada Inocalla. “Na luta, o professor orienta a canalização da energia. A pessoa se sente mais tranquila e, quando se volta para o lado intelectual, consegue se concentrar mais”, acrescentou.
Carlos Loddo reforçou a ideia de que é possível usar os conceitos da arte marcial em todas as áreas da vida: “As pessoas aprendem coisas simples, que servem para a vida toda, como trabalhar em equipe, cooperar, criar o sentido de comunidade e a capacidade de respeitar o outro e de dialogar”, detalhou.
Em seguida, Popó explicou que a arte marcial é um modo de vida. “A faixa preta é o início de um ciclo que não tem fim. A partir daí, você pode conquistar o que quiser”, afirmou. “Quando você conquista a faixa preta, você pode se olhar no espelho e se autocorrigir. A faixa preta é só o começo, representa aquilo que você aprendeu, aquilo que você é”, acrescentou o mestre André de Oliveira.
O secretário André Clemente encerrou a roda de conversa falando sobre a importância da união: “Independentemente do nome da atividade, na raiz, somos todos artistas marciais”.
Coordenada pela Secretaria Executiva de Valorização e Qualidade de Vida, da Secretaria de Economia, a Academia Buriti foi lançada em agosto. Com programação diária, ao vivo, as aulas são transmitidas pelo canal da Secretaria de Economia no YouTube.
